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sábado, 15 de março de 2014

SERIDÓ – Multidão vai as ruas para defender projeto de lei da prefeita Graciete Dantas em São Vicente do Seridó-PB


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Em dia histórico a população sãovicentina e seridoense lotou o plenário da Câmara Municipal e as ruas próximas onde fica a sede do Poder Legislativo Municipal. Ontem estava sendo apreciado o projeto que trata da contratação por tempo determinado em caso de excepcional interesse público e os vereadores da oposição já haviam reprovado uma matéria semelhante há poucos dias.
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A reprovação gerou protestos nas ruas contra três vereadores de oposição e na noite de ontem 13/03, cerca de mil e quinhentas pessoas foram assistir a reunião da Câmara Municipal. Diante de tamanha multidão, se fez necessário o reforço da Polícia Militar que teve o comando do Major Galvão com várias viaturas, além de todo o efetivo da guarda municipal.
Após discussão, presentes os nove vereadores, que haviam sido convocados pela mesa diretora para apreciar e votar dois projetos, sendo o primeiro a Resolução 001/2014 que alterou o regimento interno da Câmara Municipal e o segundo de origem do Poder Executivo (Projeto de Lei 005/2014), sob os olhares da população que assistia o plenário deliberou e aprovou a mudança do regimento com apenas um voto contrario.
O segundo projeto em apreciação, que trata da Contratação por excepcional interesse público também foi aprovado, mesmo com os votos contrários dos quatro vereadores da oposição. Votaram favorável ao projeto os vereadores:Ronaldo de Ester, Adé, Edinaldo GÚ, Fabrício Leonardo e Océlio QueirosVotaram contra os vereadores:Marquinho de Nildo, Teófilo, Gilberto de Zuzú e Fernando de Léo.
Após a aprovação a população saiu pelas ruas da cidade em passeata, já os vereadores que ficaram contra, saíram sob forte vaia da multidão que estava presente.
A prefeita Graciete Dantas falou a nossa reportagem que estava feliz com a aprovação do projeto: “Estou feliz por saber que temos uma lei para poder nos dar o suporte legal necessário neste momento de extrema necessidade, pois escolas, hospital, samu e outros setores dependem temporariamente desta lei para funcionar”.
Questionada sobre o posicionamento dos vereadores que votaram contra a gestora disse: “A multidão que foi às ruas e que assistiu a reunião são a prova de que estamos no caminho certo, agindo dentro da lei. Quero aqui agradecer aos vereadores Ronaldo de Ester, Adé, Edinaldo GÚ, Fabrício Leonardo e Océlio Queiros, eles lá não estavam defendendo a gestão e sim o povo, quanto aos que votaram contra, é só perguntar a cada um cidadão que esteve presente hoje e eles são apenas uma pequena parte da população que esperavam o desfecho deste problema”.
Momentos de muitos aplausos foram às declarações do vereador Adé, ele disse: “Não se mostra um documento em que o Tribunal de Contas fique contra a uma lei municipal como esta e quero aqui dizer, fui eleito para defender o povo e não o Tribunal de Contas”
O vereador Gú, em suas palavras disse: “Vereadores da oposição votaram contra o parecer do Tribunal de Contas, quando das contas do ex-prefeito Chico Berto e hoje votam contra a um projeto que garantirá escolas e hospital funcionando sob a alegação de que foram orientados pelo TCE, eu digo que pedi voto a este povo e é para ele que devo legislar, não posso deixar de ser pelo povo por isso voto favorável ao projeto.
Ronaldo de Ester e Fabrício usaram a tribuna para justificar a ausência e o voto favorável ao projeto, da mesma forma o vereador Océlio Queiroz.
Disse Ronaldo: “Não estava presente quando foi apreciado a matéria semelhante a esta, mais se estivesse votaria favorável, por isso, jamais poderei ser contra ao povo, voto a favor do projeto de lei”
Fabrício Leonardo apresentou um atestado médico que justificou a sua falta a reunião anterior e disse: “Fui gestor dos programas sociais neste município e posso afirmar por ter conhecimento do programa, que se não resolvermos o problemas das escolas, inicialmente os benefícios serão bloqueados por falta de freqüência escolar e poderão ser cancelados caso o problema persista”.
Océlio Queiroz disse: “Não votaria contra este projeto, nem mesmo se minha mãe pedisse, pois, jamais serei contra o povo da minha terra”.
Os quatro vereadores da oposição usaram a tribuna para dizer que estavam sendo contra, porque o Tribunal de Contas orientou a votar contra esta lei.
Da redação Paraíba Geral
Foto: Paraíba Geral
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