Politica
Líder do PSDB no Senado e
mais ferrenho defensor de um processo de impeachement para a Presidente Dilma,
o senador paraibano Cássio Cunha Lima foi apanhado de calças curtas pela mídia
do Sul do País, que o acusa de ter sido beneficiado - juntamente com o filho
Pedro, eleito deputado Federal - com dinheiro de empresas envolvidas na
operação Lava Jato.
Foram mais de R$ 1 milhão doados por empresas
investigadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, para campanha eleitoral
de dois expoentes do “tucanato” no Estado da Paraíba.
Campeão de votos, Pedro Cunha Lima, que disputou seu primeiro mandato e, até
então, fora o parentesco era um anônimo na política, recebeu da Odebrecht a
singela doação de R$ 12.850 durante a campanha eleitoral de 2014.
Seu pai foi melhor prestigiado e emplacou a bagatela de R$ 1 milhão, doados por
outras três empresas, também investigadas pela Operação Lava Jato: R$ 500 mil
da Queiroz Galvão; R$ 300 mil da OAS; e R$ 200 mil da Andrade Gutierrez,
totalizando R$ 1 milhão.
Todas as empresas citadas como doadoras foram denunciadas pelo doleiro Alberto
Yousseff, acusado de ser o operador do esquema que pagava propina a políticos e
a partidos políticos.
Até agora apenas dois paraibanos foram citados oficialmente na lista dos
suspeitos de envolvimento no esquema: Lindenbergh Farias (PT) e Aguinaldo
Ribeiro (PP).
Os nomes da lista estão
ligados a pedido de investigação feito pelo procurador-geral da República
Rodrigo Janot, com base em informações da delação premiada do doleiro Alberto
Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto da Costa.
Fonte: A Palavra
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