“Não ocorreu o crime. A estudante disse durante depoimento que não foi sequestrada na frente da escola, não foi colocada em van e nem foi estuprada por cinco homens. Ela inventou a história para esconder da família e amigas que é lésbica. Ela estava em Campina Grande onde foi encontrar uma ‘namorada’, após marcar um encontro no Facebook. Como demorou a retornar para casa e temendo represália da família, a garota disse que tinha sido estuprada”. Isto é o que conclui a Polícia Civil da Paraíba sobre o suposto estupro coletivo envolvendo uma adolescente de 14 anos.O “crime” teria ocorrido dia 10 de abril na cidade de Santa Rita na grande João Pessoa.Para o delegado Pedro Ivo, que se debruçou sobre as investigações, tudo não passou de uma história da estudante para esconder a homossexualidade dela.Durante semanas, a PC se desdobrou no caso. As investigações se aprofundaram e resultado é que não houve estupro!Foram ouvidas 12 pessoas entre familiares, amigos da estudante e comerciantes, onde a vítima disse que foi levada. Nenhuma pessoa no dia do suposto sequestro viu algo estranho na rua.A menina também foi submetida a exames periciais.De acordo com Pedro Ivo, como a estudante percebeu que a PC estava perto de descobrir o caso, achou por bem “abrir o jogo” e dizer que não foi estuprada. O caso está encerrado.
ENTENDA O CASO (A MENTIRA)No dia 10 de abril, a estudante procurou a PM e disse que havia sido sequestrada por cinco homens numa “Van” e depois estuprada por eles.Ela acrescentou que tudo aconteceu ao sair do Colégio Carlos Chagas, no bairro do Tibiri II, em Santa Rita.A menina informou aos policiais que “estava nas proximidades da escola quando foi abordada por dois homens e obrigada a entrar no carro onde mais três rapazes a esperavam”.A adolescente chegou a relatar que os acusados colocaram um “pano no rosto dela e a doparam”.Até o pai da garota caiu na conversa. Ele disse que a filha foi levada para um matagal e estuprada pelos criminosos .
(Delegado Pedro Ivo descobriu a farsa)
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O caso ganhou repercussão nacional, mas não passou de uma farsa “bem elaborada” que esbarrou em uma investigação séria e comprometida com a verdade.
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