A vereadora Eliza Virgínia (PSDB) destacou dados do Mapa da Violência em sessão ordinária. Ela convocou a Seds e SSP para participarem de audiência pública na CMJP sobre os Casos Rebeca Cristina e Fernanda HelenO problema da crescente onda de violência que assola a sociedade pessoense, e o Brasil como um todo, foi o tema do pronunciamento da vereadora Eliza Virgínia (PSDB), que apresentou dados estatísticos sobre o assunto e refletiu sobre os índices de mortes da população negra. Ela ainda comentou os últimos resultados do Mapa da Violência, disponibilizado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americano (CEBELA), nos quais, mais uma vez, a população negra aparece ocupando os piores índices de homicídio em todas as Regiões do Brasil.
Vereadora destaca que João Pessoa é a 2º Capital mais violenta do Brasil
De acordo com os dados apresentados pela vereadora, a Capital mais violenta é Maceió (AL), com 94,5 homicídios por 100 mil habitantes. Logo depois vêm João Pessoa com taxa de 71,6, Vitória (ES) com 60,7, Salvador (BA), com 59,6, e Recife (PE), com 47,8. São taxas bem acima da média nacional, 20,4, e dos níveis considerados toleráveis pela Organização das Nações Unidas (ONU), que giram em torno de 10 homicídios por 100 mil habitantes. Entre os Estados que apresentaram as mais altas taxas de homicídios estão Alagoas com 55,3, Espírito Santo com 39,4, Pará com 34,6, Bahia com 34,4 e Paraíba com 32,8. Pará, Alagoas, Bahia e a Paraíba estão entre os cinco estados também que mais sofreram com o aumento da violência na década.
Para a vereadora, alguns fatores têm contribuído para essa situação: a "cultura da violência", que leva um grande número de pessoas a cometer homicídio por motivos fúteis - brigas, ciúmes, conflitos entre vizinhos, desavenças, discussões, violências domésticas, desentendimento no trânsito - e o elevado índice de impunidade existente no Brasil, que acaba por estimular a criminalidade. Sobre essa questão a vereadora aprofundou outro tema correlacionado, que é a impunidade dos crimes contra s mulheres. A vereadora então lembrou casos sem solução que foram marcantes na cidade.
Parlamentar convoca Seds e SSP para audiência pública na CMJP
A vereadora solicitou uma audiência pública na CMJP e convocou os gestores da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Seds) e da Secretaria de Segurança Pública Municipal (SSP) a participarem, no próximo dia 16 de abril, às 15h, no Plenário da Câmara. “O intuito é trazermos repostas para que os familiares dessas vítimas, principalemente, possam ter mais acesso a soluções, e a sociedade possa debater o problema da violência como um todo em nossa cidade”, enfatizou.
“Casos como o assassinato da estudante Rebeca Cristina, que foi arquivado, e do desaparecimento, que já dura dois meses, da estudante Fernanda Helen, são emblemáticos, e até hoje não tiveram solução. Ninguém sabe o que aconteceu com elas, nem a segurança apresenta soluções para esses crimes”, ressaltou a vereadora.
Entenda os Casos Rebeca e Fernanda
Vereadora destaca que João Pessoa é a 2º Capital mais violenta do Brasil
De acordo com os dados apresentados pela vereadora, a Capital mais violenta é Maceió (AL), com 94,5 homicídios por 100 mil habitantes. Logo depois vêm João Pessoa com taxa de 71,6, Vitória (ES) com 60,7, Salvador (BA), com 59,6, e Recife (PE), com 47,8. São taxas bem acima da média nacional, 20,4, e dos níveis considerados toleráveis pela Organização das Nações Unidas (ONU), que giram em torno de 10 homicídios por 100 mil habitantes. Entre os Estados que apresentaram as mais altas taxas de homicídios estão Alagoas com 55,3, Espírito Santo com 39,4, Pará com 34,6, Bahia com 34,4 e Paraíba com 32,8. Pará, Alagoas, Bahia e a Paraíba estão entre os cinco estados também que mais sofreram com o aumento da violência na década.
Para a vereadora, alguns fatores têm contribuído para essa situação: a "cultura da violência", que leva um grande número de pessoas a cometer homicídio por motivos fúteis - brigas, ciúmes, conflitos entre vizinhos, desavenças, discussões, violências domésticas, desentendimento no trânsito - e o elevado índice de impunidade existente no Brasil, que acaba por estimular a criminalidade. Sobre essa questão a vereadora aprofundou outro tema correlacionado, que é a impunidade dos crimes contra s mulheres. A vereadora então lembrou casos sem solução que foram marcantes na cidade.
Parlamentar convoca Seds e SSP para audiência pública na CMJP
A vereadora solicitou uma audiência pública na CMJP e convocou os gestores da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Seds) e da Secretaria de Segurança Pública Municipal (SSP) a participarem, no próximo dia 16 de abril, às 15h, no Plenário da Câmara. “O intuito é trazermos repostas para que os familiares dessas vítimas, principalemente, possam ter mais acesso a soluções, e a sociedade possa debater o problema da violência como um todo em nossa cidade”, enfatizou.
“Casos como o assassinato da estudante Rebeca Cristina, que foi arquivado, e do desaparecimento, que já dura dois meses, da estudante Fernanda Helen, são emblemáticos, e até hoje não tiveram solução. Ninguém sabe o que aconteceu com elas, nem a segurança apresenta soluções para esses crimes”, ressaltou a vereadora.
Entenda os Casos Rebeca e Fernanda
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